domingo, 27 de novembro de 2011

FESTIVAL DE INTÉRPRETE NO SESC - 2005

RESPEITÁVEL PÚBLICO Boa Noite!  
                                                                     
 VAI VAI VAI começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira...
Vem vem vem ver 
o circo de verdade...
TEM tem tem picadeiro e qualidade

Corre corre minha gente
Que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente
Vê melhor quem vê de perto... 
Mas no meio da folia noita alta céu aberto sopra o vento que protesta cai no teto rompe a lona pra que a Lua de carona também possa olhar a festa...

Faço versos pro palhaço que na vida já foi tudo:
foi soldado, carpinteiro, seresteiro, vagabundo...Sem juíz e sem juízo
Fez sorrir a todo mundo, mas fundo não sabia que em seu rosto coloria todo encanto do sorriso que seu povo não sorria
 
BEM me lembro o trapezista que mortal era seu salto 
balançando lá no alto...
Parecia de brinquedo,
mas fazia tanto medo 
que o Zezinho do trombone de renome consagrado
esquecia o próprio nome 
e agarrava o microfone pra tocar o seu dobrado



  

De chicote e cara feia domador fica mais forte
meia volta volta e meia
Meia vida meia morte






Mas no meio da folia de repente a fera some...





Domador que era valente noutras feras se consome
Seu amor indiferente
Sua vida 
sua fome





Fala o fole da sanfona 
fala a flauta pequenina 
Que o melhor vai vir agora já desponta a bailarina 



Com seu corpo de senhora 
e seu rosto de menina 
Quem chorava já não chora 
Quem cantava desafina
Poia a dança só termina
quando a noite for embora







Vai vai vai terminar a brincadeira...
Que a charanga tocou a noite inteira




 




 
   Morre o circo renasce na lembrança
Foi-se embora
Eu ainda era criança...


"
"O CIRCO" de Sidney Miller

domingo, 20 de novembro de 2011

DE ONDE EU VIM


Nasci em Santanésia, distrito de Piraí aos 24 de novembro de 1950, numa sexta feira de Lua Minguante. Deve ser por isso que tenho boas vibrações nessa fase lunar. É um brilho diferente, com um esplendor direcionado as cores cintilantes da flora. Como as luzes de um palco que faz brilhar a alma do artista em sua apresentação.
Sou a nona gestação de mãe e pai de 10 filhos, e a sexta mulher de toda a prole. Ela Maria Alves Ribeiro ele Renato Barcelos. Ambos de descendência portuguesaIlha da Madeira e Ilha Terceira.
Maria – meiga e paciente, de fala suave e olhar acolhedor, sempre muito alegre e com muita disposição para os afazeres do lar, sua melhor prenda era na culinária.
Renatode temperamento austero na educação dos filhos, talentoso no que se referia aos cálculos da construção de alvenaria, poderia ter se formado em arquitetura.
Ambos firmaram em casamento como primeiro namoro. Durando por 56 anos de união até o falecimento de Maria.
Cresci em liberdade – como numa ilha deserta. Corria pelas ruas de terra no bairro em que nasci. Brincava com meninos e meninas. Soltava pipa e a vera com bola de gude. Fazia jogos de botão derretendo pedaços de plástico nas forminhas que vinham nas latas de leite em pó.
Na época das chuvas brincava de represar as nascentes que surgiam nos barrancos. E fazia bonecos e outros objetos de barro.
Subia em árvores despertando o cuidado de meu pai, que cortou a ameixeira por minha causa.
Aos 8 anos confeccionava casinhas de papel (como em planta baixa), nela tinha as divisões dos cômodos com os móveis e os personagens da família. As amigas também eram agraciadas por estas confecções.
Meu pai fez um balanço no quintal para que pudéssemos nos divertir, e eu ia balançando e cantando as canções que ouvia no rádio. Quando fui para escola, aos 7 anos, a Prof.ª Eliete observou em mim o talento pela música, e levou-me para cantar na Rádio Difusora de Barra do Piraí. Na igreja cantava nas coroações de Nossa Senhora. Depois me juntei ao coral dos jovens e adultos, aos 14 anos, da Igreja Santa Terezinha em Santanésia dirigido por Ivan Gomes de Oliveira.
Criava meus modelitos, e minha irmã Maria das Dóris confeccionava sob a minha vista. Quando não Dona Chica a costureira da casa e do bairro.
Quando trabalhei na Fábrica de Papel Pirahy, alguns destes modelitos foram editados na revista da empresa – Participando.
Fui presenteada com filhos maravilhosos – Cláudia, Bruno e Caroline. Deles vieram Ana Beatriz, Pedro Henrique e Yasmin. 
De Ana Beatriz veio Lavínia a bisneta "Branca de Neve".
  

UM PEQUENO NATAL

Nana participando de um projeto cultural com crianças especiais
As formigas cantoras
 Homenageando o menino Jesus
José e Maria

NANA NO SIDER SHOPPING

Nana Barcelos apresentando-se no Sider Shopping,
uma ótima oportunidade de ouvir uma boa música.
 Nana e Juliano Miguel
Nana e Cláudia Frigo


O Canto da Guerreira


  Show realizado em 2001 Teatro Gacemms em Volta Redonda-RJ

Show de 2003 SESC Barra Mansa - RJ em sua 5ª apresentação

 Marco Aurélio, Luiz de Miranda, Edson, Gilson, Tilili